segunda-feira, 11 de novembro de 2013

. As perguntas dos filósofos


Muito embora não imponha limites a si mesma, uma vez que o filósofo se interessa por tudo, podemos dividir a Filosofia em áreas distintas, consoante a dimensão da vida a que a interrogação se dirige. E isto desde muito cedo, como poderás verificar no vídeo sobre Platão, que tanto perguntava "o que é a beleza?" como perguntava "o que é a justiça?". 
Quando perguntamos "o que é a beleza?" presente numa obra de arte, por exemplo, ou mesmo "o que é a arte?", diz-se que estamos no domínio da Filosofia da Arte.
Quando perguntamos "o que é a justiça?" ou "como deve ser distribuída a riqueza?", o que vem a dar no mesmo, diz-se que estamos a colocar uma questão de Filosofia Política.
Quando perguntamos "o que é agir moralmete bem?" ou "em que nos baseamos para distinguir o certo do errado?", isto é, "como devo orientar a minha ação?", diz-se que estamos no campo da Ética.
Se, por exemplo, perguntarmos "deus existe?" ou "qual é o sentido da vida?", estaremos a fazer perguntas da Filosofia da Religião.
Quando, por sua vez, perguntamos "será que somos livres?" ou "escolhemos realmente o que fazemos?", diz-se que estamos a colocar questões de Metafísica.
A lista podia continuar... com a Ontologia, por exemplo, um domínio muito específico que pouco te interessa neste momento. Ou com a Lógica, onde se aprende a raciocinar validamente, uma disciplina que terás oportunidade de conhecer no próximo ano. Durante o que agora começa, estudarás um pouco de Metafísica, o chamado problema do livre-arbítrio, de Ética, para que percebas que nem sempre é fácil tomar uma boa decisão, de Filosofia Política, para cultivares a tua consciência cívica, e de Filosofia da Arte, por fim, para que enriqueças a galeria dos teus conhecimentos. Vamos a isso?

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